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ENFERMEIRA COREN/RS 170.230 - BACHAREL EM INFORMÁTICA REG/RS 382 - PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL MULTIDISCIPLINAR.

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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Transtorno Esquizoafetivo


   O transtorno esquizoafetivo, segundo a CID-10, é usado para definir casos em que há tanto a perda de contato com a realidade típica da esquizofrenia quanto ao transtorno afetivo. O transtorno afetivo pode ser prtedominantemente do tipo maníaco, depressivo ou misto, caracterizando um transtorno bipolar. O transtorno esquizoafetivo pode ser caracterizada por um ou mais episódios simultâneos ou alternados de transtorno de humor e psicose. A psicose é definida por paranóia, delírio e alucinações. Os indivíduos com o transtorno podem experienciar sintomas psicóticos antes, durante ou (comumente) depois de seus episódios mistos, depressivos ou maníacos.O transtorno esquizoafetivo pertence ao espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos propostos pelo workgruoup DSM-5 que também inclui a esquizofrenia, Transtorno de personalidade, esquizotípica,transtorno esquizofreniforme,transtorno psicótico breve,transtorno delirante,transtrono psicótico pelo uso de substâncias psicotrópicas assim como todos os transtornos psicóticos ou catatônicos associados com uma condição médica geral, todos os transtornos psicóticos e catatônicos não especificados. Esse espectro de psicose é comparado com o espectro bipolar em transtorno bipolar. Cada transtorno componente desse continnum compartilha sintomas com os outros, e alguns grupos de profissionais ( incluindo o DSM-5 workgroup ) que colocam limites nos diagnóstico podem estar errados. Esses limites são tão rotuladores que podem por isso não garantir sua veracidade.

Subtipos pelo CID-10




  • F25.0 Transtorno esquizoafetivo do tipo maníaco;
  • F25.1 Transtorno esquizoafetivo do tipo depressivo;
  • F25.2 Transtorno esquizoafetivo do tipo misto.

Causas






Problemas durante a gestação e parto, como falta de nutrição adequada, falta de oxigenação no parto, infecção da mãe por vírus durante a gestação (principalmente o vírus Influenza), histórico familiar de esquizofrenia ou transtorno bipolar, uso de drogas na adolescência (principalmente de maconha) são fatores conhecidos.
A genética parece ser o principal fator em 40 a 70% dos casos de transtorno bipolar e 60 a 85% dos casos de esquizofrenia, com base em amplos estudos de hereditariedade.
Existem evidências de anormalidades no metabolismo da tetrahidrobiopterina (BH4), dopamina e glutamato em pessoas com esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo. Indivíduos com transtorno esquizoafetivo têm um prognóstico mais favorável que indivíduos com esquizofrenia, mas menos favorável quando comparado àqueles apenas com transtornos de humor.
Quanto às causas, genética, infância, neurobiologia, processos psicológicos e sociais são fatores contribuidores. Algumas drogas ilícitas (como anfetaminas, metanfetaminas e psicotrópicos) ou mesmo medicamentos poder trazer ou piorar os sintomas.



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