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ENFERMEIRA COREN/RS 170.230 - BACHAREL EM INFORMÁTICA REG/RS 382 - PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL MULTIDISCIPLINAR.

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sexta-feira, 22 de maio de 2015

A luta contra as drogas

Muitas famílias lutam para livrar os filhos das drogas. Lutam sem forças, sem saber como, e sem esperança. Buscam ajuda em todas as frentes, sem encontrar a resposta que procuram: a cura! A cura de um mal que acomete muitas pessoas pelo mundo, não tem uma fórmula mágica ou um solução simples, mas resultados de várias situações de sucesso. Através da rede pública temos o CAPS ( Centro de Atenção Psicossocial) que se dividem em CAPi (Infantil), CAPS I, CAPS II, CAPS III ( Depende de sua complexidade e tamanho), além deles existem retiros privados espalhados pelo país, que dão auxílio e apoio na fase de desintoxicação do acometido pela doença. Aguarde a atualização desse material com endereços atualizados desses locais.

Mais no site:

http://www.vidasemdrogas.org/adolecencia.html

Veja o vídeo: 

sexta-feira, 15 de maio de 2015

O RECONHECIMENTO DO VALOR DA FAMÍLIA NA ASSISTÊNCIA AO PORTADOR DE TRANSTORNO PSÍQUICO (Sobrevivendo ao Estigma)


Com a desinstitucionalização e a redução de pacientes internados e o tempo de internação dos mesmos; fez-se necessária à participação intensa da família e da comunidade no tratamento em saúde mental. E, com isso vieram alguns problemas.

Um deles, que muito me incomoda é a que preço o familiar cuidador paga por esse papel. Tenho encontrado pessoas idosas, doentes, estressadas, de certa forma, inaptas cuidando de doentes de difícil manejo em suas próprias casas.  Isso acontece porque tais doentes não atendem todos os requisitos, para sua internação. Dessa forma, esses cuidadores, se por uma felicidade conseguirem uma vaga no CAPS, devem trazer esse doente, todos os dias, muitas vezes a força, para o hospital-dia.

A meu ver, muito ainda temos que caminhar em direção a ótima qualidade de vida da família, no que se refere à díade cuidado/saúde mental.  Falo isso porque, na prática se observa quão grande é a dificuldade de relacionamento familiar-doente; a incapacidade de enfrentamento dessa família com a vergonha, o preconceito e o estigma da doença; a falta de informações e a explicação orgânica e biológica da doença; assim como também o medo de também possuir a loucura. 

Creio, apesar disso, conforme Spadini & Souza que seja

“..reconhecido o valor da participação da família na assistência ao doente mental, para o alcance de melhor qualidade de vida do doente e da família”.

 Em que temos que incisivamente,

“...trabalhar junto ao doente e seus familiares na compreensão da doença, para que a partir disso, aconteça realmente a melhoria na qualidade de vida de todos. há necessidade de apoio e expansão da rede de saúde para atender essa demanda.

SPADINI, Luciene Simões; SOUZA, Maria Conceição Bernardo de Mello e. A doença mental sob o olhar de pacientes e familiares. Rev. esc. enferm. USP,  São Paulo,  v. 40,  n. 1, Mar.  2006 .   Disponível em <http://www.scielo.br> Acesso em  16  Jun 2011

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Transtorno Esquizoafetivo


   O transtorno esquizoafetivo, segundo a CID-10, é usado para definir casos em que há tanto a perda de contato com a realidade típica da esquizofrenia quanto ao transtorno afetivo. O transtorno afetivo pode ser prtedominantemente do tipo maníaco, depressivo ou misto, caracterizando um transtorno bipolar. O transtorno esquizoafetivo pode ser caracterizada por um ou mais episódios simultâneos ou alternados de transtorno de humor e psicose. A psicose é definida por paranóia, delírio e alucinações. Os indivíduos com o transtorno podem experienciar sintomas psicóticos antes, durante ou (comumente) depois de seus episódios mistos, depressivos ou maníacos.O transtorno esquizoafetivo pertence ao espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos propostos pelo workgruoup DSM-5 que também inclui a esquizofrenia, Transtorno de personalidade, esquizotípica,transtorno esquizofreniforme,transtorno psicótico breve,transtorno delirante,transtrono psicótico pelo uso de substâncias psicotrópicas assim como todos os transtornos psicóticos ou catatônicos associados com uma condição médica geral, todos os transtornos psicóticos e catatônicos não especificados. Esse espectro de psicose é comparado com o espectro bipolar em transtorno bipolar. Cada transtorno componente desse continnum compartilha sintomas com os outros, e alguns grupos de profissionais ( incluindo o DSM-5 workgroup ) que colocam limites nos diagnóstico podem estar errados. Esses limites são tão rotuladores que podem por isso não garantir sua veracidade.

Subtipos pelo CID-10




  • F25.0 Transtorno esquizoafetivo do tipo maníaco;
  • F25.1 Transtorno esquizoafetivo do tipo depressivo;
  • F25.2 Transtorno esquizoafetivo do tipo misto.

Causas






Problemas durante a gestação e parto, como falta de nutrição adequada, falta de oxigenação no parto, infecção da mãe por vírus durante a gestação (principalmente o vírus Influenza), histórico familiar de esquizofrenia ou transtorno bipolar, uso de drogas na adolescência (principalmente de maconha) são fatores conhecidos.
A genética parece ser o principal fator em 40 a 70% dos casos de transtorno bipolar e 60 a 85% dos casos de esquizofrenia, com base em amplos estudos de hereditariedade.
Existem evidências de anormalidades no metabolismo da tetrahidrobiopterina (BH4), dopamina e glutamato em pessoas com esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo. Indivíduos com transtorno esquizoafetivo têm um prognóstico mais favorável que indivíduos com esquizofrenia, mas menos favorável quando comparado àqueles apenas com transtornos de humor.
Quanto às causas, genética, infância, neurobiologia, processos psicológicos e sociais são fatores contribuidores. Algumas drogas ilícitas (como anfetaminas, metanfetaminas e psicotrópicos) ou mesmo medicamentos poder trazer ou piorar os sintomas.



sábado, 4 de outubro de 2014

Transtorno Desafiador Opositivo (TDO)

O transtorno desafiador opositivo pode ser definido como um padrão persistente de comportamentos negativistas, hostis, desafiadores e desobedientes observados nas interações sociais da criança com adultos e figuras de autoridade de uma forma geral, como: pais, tios, avós e professores.

Os principais sintomas do transtorno desafiador opositivo são: perda freqüente da paciência, discussões com adultos, desafio e recusa a obedecer solicitações ou regras, perturbação e implicância com as pessoas, podendo responsabilizá-las por seus erros ou mau comportamento; se aborrece com facilidade e comumente apresenta-se enraivecido, irritado, ressentido, mostrando-se com rancor e com idéias de vingança.

Os sintomas aparecem em vários ambientes, entretanto é na sala de aula e em casa onde estes podem ser melhor observados e para o diagnóstico tais sintomas devem causar prejuízo significativo na vida social, acadêmica e ocupacional da criança ou adolescente, também é importante observar que no transtorno desafiador opositivo não há sérias violações de normas sociais ou direitos alheios, como ocorre no transtorno de conduta.

O desempenho escolar pode estar comprometido e reprovações escolares são freqüentes, pois não participam de atividades em grupo, recusam-se a pedir ou a aceitar ajuda dos professores e querem sempre solucionar seus problemas sozinhos.

Quando não tratado o transtorno desafiador opositivo pode evoluir para o transtorno de conduta na adolescência, fato que ocorre em até 75% dos casos de crianças com o diagnóstico inicial. Alguns autores consideram que o transtorno desafiador opositivo é um antecedente evolutivo do transtorno de conduta, que é caracterizado por sérias violações dos direitos alheios e normas sociais.

Dr. Gustavo Teixeira

Algumas regras importantes para lidar com crianças com TDO:

-    FALE DE PERTO COM A CRIANÇA
-    REGRAS DEVEM SER SIMPLES E AS ORDENS CLARAS
-    PEÇA À CRIANÇA PARA REPETIR AS ORDENS
-    NUNCA ORDENE EM FORMA DE PERGUNTA
-    NÃO DÊ ESPAÇO PARA UMA NEGATIVA
-    NÃO CONVERSE NA HORA DA RAIVA
-    ELOGIO E RECOMPENSA SÃO SEMPRE MAIS ADEQUADOS QUE A PUNIÇÃO PARA MODIFICAR COMPORTAMENTOS, MAS ISTO DEVE SER PLANEJADO COM ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL CAPACITADO.
-    AS RECOMPENSAS NÃO PRECISAM SER MATERIAIS, EXIGINDO GASTOS
-    NÃO TENHA MEDO DE DIZER NÃO 
-    TOLERE A FRUSTRAÇÃO DE SEU FILHO
-    REFORCE PEQUENOS AVANÇOS DE COMPORTAMENTOS ADEQUADOS
-    CONCEDA A SEU FILHO O DIREITO DE COMETER ERROS
-    CONCEDA A SI MESMO O DIREITO DE ERRAR E NUNCA DESISTA



Referência bibliograficas:

http://www.comportamentoinfantil.com/transtornos_tdo.html

http://rafaelfontenelle.blogspot.com.br/2012/07/transtorno-desafiador-opositor-tdo.html?m=1




domingo, 28 de setembro de 2014

Síndrome de Down

Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Os portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21, possuem três. Não se sabe por que isso acontece.

Em alguns casos, pode ocorrer a translocação cromossômica, isto é, o braço longo excedente do 21 liga-se a um outro cromossomo qualquer. Mosaicismo é uma forma rara da síndrome de Down, em que uma das linhagens apresenta 47 cromossomos e a outra é normal.

Alterações provocadas pelo excesso de material genético no cromossomo 21 determinam as características típicas da síndrome:

* Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado, mãos menores com dedos mais curtos, prega palmar única e orelhas pequenas;

* Hipotonia: diminuição do tônus muscular responsável pela língua protusa, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, por cardiopatias;

* Comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta.

Diagnóstico

Durante a gestação, o ultrassom morfológico fetal para avaliar a translucência nucal pode sugerir a presença da síndrome, que só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostra do vilo corial.

Depois do nascimento, o diagnóstico clínico é comprovado pelo exame do cariótipo (estudo dos cromossomos), que também ajuda a determinar o risco, em geral baixo, de recorrência da alteração em outros filhos do casal. Esse risco aumenta, quando a mãe tem mais de 40 anos.

Tratamento

Crianças com síndrome de Dowm precisam ser estimuladas desde o nascimento, para que sejam capazes de vencer as limitações que essa doença genética lhes impõe. Como têm necessidades específicas de saúde e aprendizagem, exigem assistência profissional multidisciplinar e atenção permanente dos pais. O objetivo deve ser sempre habilitá-las para o convívio e a participação social.

Recomendações

* A notícia de que uma criança nasceu com síndrome de Down causa enorme impacto nos pais e na família. Todos precisam de tempo para aceitá-la do jeito que é, e adaptar-se às suas necessidades especiais;

* A estimulação precoce desde o nascimento é a forma mais eficaz de promover o desenvolvimento dos potenciais da criança com síndrome de Down.  Empenhe-se nessa tarefa, mas procure levar a vida normalmente. Como todas as outras, essa criança precisa fundamentalmente de carinho, alimentação adequada, cuidados com a saúde e um ambiente acolhedor;

* O ideal é que essas crianças sejam matriculadas em escolas regulares, onde possam desenvolver suas potencialidades, respeitando os limites que a síndrome impõe, e interagir com os colegas e professores. Em certos casos, porém, o melhor é frequentar escolas especializadas, que lhes proporcionem outro tipo de acompanhamento;

* O preconceito e a discriminação são os piores inimigos dos portadores da síndrome. O fato de apresentarem características físicas típicas e algum comprometimento intelectual não significa que tenham menos direitos e necessidades. Cada vez mais, pais, profissionais da saúde e educadores têm lutado contra todas as restrições impostas a essas crianças.

http://drauziovarella.com.br/crianca-2/sindrome-de-down/


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Criança deve ou não ser presa? A maioridade penal deve ser aos 13, 15,16 anos?

Na porção mais anterior do nosso cérebro, do lobo frontal, está o córtex pré-frontal, que está relacionado às várias funções que chamamos de funções executivas, envolvem planejamento de ação, de uma resposta futura, resolução de problemas, tomada de decisões. Para realizar essas funções você precisa ter a percepção de diversas modalidades sensoriais como também o controle e planejamento comportamental. 

O cérebro vai se desenvolvendo de uma forma extremamente rápida, e com mais ou menos sete anos de idade a pessoa apresenta 90% da estrutura já formada, que seria o equivalente ao cérebro de um adulto. Não quer dizer que o cérebro está pronto para realizar todas as operações que um cérebro de adulto faz. 

Aos quatro anos de idade, as sensações primárias, as habilidades motoras básicas, aos seis anos de idade, o raciocínio começa a se desenvolver, mas o córtex pré-frontal ainda não está desenvolvido suficientemente, então essa criança não tem controle de algumas respostas, com nove anos de idade a criança já apresenta uma habilidade motora bastante desenvolvida, então ela tem ganho na habilidade em usar tesouras, escrever nitidamente em letra cursiva.

Com 13 anos de idade, a criança começa a amadurecer, o processamento da emoção, a lógica já está um pouco mais desenvolvida. Ela começa a ter uma capacidade maior de gerar emoções, mas lembrem, o córtex pré-frontal ainda não está desenvolvido e é ele quem controla essas emoções.Quem inibe a resposta comportamental, então por isso é possível entender por que essas crianças não conseguem se controlar. 

Aos 15 anos de idade você vai tendo uma especialização maior dessas conexões sinápticas, as conexões cerebrais ficam mais especializadas e mais eficientes. 

Com 17 anos de idade o pensamento abstrato se desenvolve, você tem um amadurecimento do córtex frontal e ela já pode ter um pouco mais de autocontrole. 

Aos 21 anos de idade, as funções executivas estão bem mais amadurecidas a pessoa já consegue ter quase que um autocontrole semelhante ao de um adulto, mas essa maturação cerebral, apesar de a gente dizer que com 21 anos de idade a pessoa já está plenamente madura, não é bem assim. O amadurecimento pré-frontal ainda continua até os 30 anos de idade.

Ester Palacios
Educação em Revista nº 87

http://www.cipiranga.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=404:desenvolvimento-cognitivo-na-infancia-e-na-juventude&catid=62:artigos

Síndromes Genéticas

O caráter de uma doença é o resultado da ação da combinação de fatores genéticos e ambientais, porém é conveniente distinguir se a causa principal é uma transformação genética, ou uma combinação de pequenas variações que, juntas podem produzir um defeito sério.

A Genética atual tem visto o seu campo de ação ampliado: cerca de 30% das admissões em Pediatria e cerca de 10% das admissões de adultos em hospitais. Isto deve-se a vários fatores, principalmente à melhoria das condições de saúde que, favorecendo a sobrevida de indivíduos com algumas síndromes, tornam visíveis algumas doenças genéticas.

A incidência de indivíduos com síndromes genéticas é alta: 14% dos recém-nascidos tem um defeito congênito leve único, não valorizável, e 0,8 % tem dois defeitos. O aumento da incidência relativa das anomalias de ordem genética têm algumas causas: existe hoje maior acesso e capacidade de diagnóstico (mais especialistas e mais meios); a seleção natural deixa de ser operativa com crianças doentes que antes morriam cedo e atingem hoje a idade da procriação.

Durante vários anos foram feitas pesquisas sobre as doenças genéticas e foram identificadas mais de 50 tipos de doenças e aberrações cromossômicas http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/aberracoes-cromossomicas dentre as quais destacamos algumas:

Síndrome Cri Du Chat- http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-cri-du-chat

Síndrome de Dandy Walker SDW

http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-dandy-walker-sdw

SÍndrome de Down

http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-down

Síndrome de Klinefelter

http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-klinefelter

Síndrome de Lissencefalia Miller Dieker

http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-lissencefaliamiller-dieker

Síndrome de PraderWilli 

http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-praderwilli

Síndrome de Rett

http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-rett

Síndrome de Treacher Collins

http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-treacher-collins

Síndrome de Turner

http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-turner

Síndrome de Williams Beuren - SW

http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-williamsbeuren-sw

Síndromes Infantís


http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas