OFICINA DA MENTE
Este Blog tem apenas o propósito de informar tópicos específicos de Saúde Mental, assim como relatar historias pessoais de seus participantes.
Quem sou eu
- TÂNIA ALVES
- Porto Alegre, RS, Brazil
- ENFERMEIRA COREN/RS 170.230 - BACHAREL EM INFORMÁTICA REG/RS 382 - PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL MULTIDISCIPLINAR.
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sexta-feira, 22 de maio de 2015
A luta contra as drogas
sexta-feira, 15 de maio de 2015
O RECONHECIMENTO DO VALOR DA FAMÍLIA NA ASSISTÊNCIA AO PORTADOR DE TRANSTORNO PSÍQUICO (Sobrevivendo ao Estigma)
quinta-feira, 14 de maio de 2015
Transtorno Esquizoafetivo
O transtorno esquizoafetivo, segundo a CID-10, é usado para definir casos em que há tanto a perda de contato com a realidade típica da esquizofrenia quanto ao transtorno afetivo. O transtorno afetivo pode ser prtedominantemente do tipo maníaco, depressivo ou misto, caracterizando um transtorno bipolar. O transtorno esquizoafetivo pode ser caracterizada por um ou mais episódios simultâneos ou alternados de transtorno de humor e psicose. A psicose é definida por paranóia, delírio e alucinações. Os indivíduos com o transtorno podem experienciar sintomas psicóticos antes, durante ou (comumente) depois de seus episódios mistos, depressivos ou maníacos.O transtorno esquizoafetivo pertence ao espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos propostos pelo workgruoup DSM-5 que também inclui a esquizofrenia, Transtorno de personalidade, esquizotípica,transtorno esquizofreniforme,transtorno psicótico breve,transtorno delirante,transtrono psicótico pelo uso de substâncias psicotrópicas assim como todos os transtornos psicóticos ou catatônicos associados com uma condição médica geral, todos os transtornos psicóticos e catatônicos não especificados. Esse espectro de psicose é comparado com o espectro bipolar em transtorno bipolar. Cada transtorno componente desse continnum compartilha sintomas com os outros, e alguns grupos de profissionais ( incluindo o DSM-5 workgroup ) que colocam limites nos diagnóstico podem estar errados. Esses limites são tão rotuladores que podem por isso não garantir sua veracidade.
Subtipos pelo CID-10
- F25.0 Transtorno esquizoafetivo do tipo maníaco;
- F25.1 Transtorno esquizoafetivo do tipo depressivo;
- F25.2 Transtorno esquizoafetivo do tipo misto.
- F25.0 Transtorno esquizoafetivo do tipo maníaco;
- F25.1 Transtorno esquizoafetivo do tipo depressivo;
- F25.2 Transtorno esquizoafetivo do tipo misto.
Causas
Problemas durante a gestação e parto, como falta de nutrição adequada, falta de oxigenação no parto, infecção da mãe por vírus durante a gestação (principalmente o vírus Influenza), histórico familiar de esquizofrenia ou transtorno bipolar, uso de drogas na adolescência (principalmente de maconha) são fatores conhecidos.
A genética parece ser o principal fator em 40 a 70% dos casos de transtorno bipolar e 60 a 85% dos casos de esquizofrenia, com base em amplos estudos de hereditariedade.
Existem evidências de anormalidades no metabolismo da tetrahidrobiopterina (BH4), dopamina e glutamato em pessoas com esquizofrenia e transtorno esquizoafetivo. Indivíduos com transtorno esquizoafetivo têm um prognóstico mais favorável que indivíduos com esquizofrenia, mas menos favorável quando comparado àqueles apenas com transtornos de humor.
Quanto às causas, genética, infância, neurobiologia, processos psicológicos e sociais são fatores contribuidores. Algumas drogas ilícitas (como anfetaminas, metanfetaminas e psicotrópicos) ou mesmo medicamentos poder trazer ou piorar os sintomas.
sábado, 4 de outubro de 2014
Transtorno Desafiador Opositivo (TDO)
O transtorno desafiador opositivo pode ser definido como um padrão persistente de comportamentos negativistas, hostis, desafiadores e desobedientes observados nas interações sociais da criança com adultos e figuras de autoridade de uma forma geral, como: pais, tios, avós e professores.
Os principais sintomas do transtorno desafiador opositivo são: perda freqüente da paciência, discussões com adultos, desafio e recusa a obedecer solicitações ou regras, perturbação e implicância com as pessoas, podendo responsabilizá-las por seus erros ou mau comportamento; se aborrece com facilidade e comumente apresenta-se enraivecido, irritado, ressentido, mostrando-se com rancor e com idéias de vingança.
Os sintomas aparecem em vários ambientes, entretanto é na sala de aula e em casa onde estes podem ser melhor observados e para o diagnóstico tais sintomas devem causar prejuízo significativo na vida social, acadêmica e ocupacional da criança ou adolescente, também é importante observar que no transtorno desafiador opositivo não há sérias violações de normas sociais ou direitos alheios, como ocorre no transtorno de conduta.
O desempenho escolar pode estar comprometido e reprovações escolares são freqüentes, pois não participam de atividades em grupo, recusam-se a pedir ou a aceitar ajuda dos professores e querem sempre solucionar seus problemas sozinhos.
Quando não tratado o transtorno desafiador opositivo pode evoluir para o transtorno de conduta na adolescência, fato que ocorre em até 75% dos casos de crianças com o diagnóstico inicial. Alguns autores consideram que o transtorno desafiador opositivo é um antecedente evolutivo do transtorno de conduta, que é caracterizado por sérias violações dos direitos alheios e normas sociais.
Dr. Gustavo Teixeira
Referência bibliograficas:
http://www.comportamentoinfantil.com/transtornos_tdo.html
http://rafaelfontenelle.blogspot.com.br/2012/07/transtorno-desafiador-opositor-tdo.html?m=1
domingo, 28 de setembro de 2014
Síndrome de Down
Síndrome de Down, ou trissomia do cromossomo 21, é uma alteração genética causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Os portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21, possuem três. Não se sabe por que isso acontece.
Em alguns casos, pode ocorrer a translocação cromossômica, isto é, o braço longo excedente do 21 liga-se a um outro cromossomo qualquer. Mosaicismo é uma forma rara da síndrome de Down, em que uma das linhagens apresenta 47 cromossomos e a outra é normal.
Alterações provocadas pelo excesso de material genético no cromossomo 21 determinam as características típicas da síndrome:
* Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado, mãos menores com dedos mais curtos, prega palmar única e orelhas pequenas;
* Hipotonia: diminuição do tônus muscular responsável pela língua protusa, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, por cardiopatias;
* Comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta.
Diagnóstico
Durante a gestação, o ultrassom morfológico fetal para avaliar a translucência nucal pode sugerir a presença da síndrome, que só é confirmada pelos exames de amniocentese e amostra do vilo corial.
Depois do nascimento, o diagnóstico clínico é comprovado pelo exame do cariótipo (estudo dos cromossomos), que também ajuda a determinar o risco, em geral baixo, de recorrência da alteração em outros filhos do casal. Esse risco aumenta, quando a mãe tem mais de 40 anos.
Tratamento
Crianças com síndrome de Dowm precisam ser estimuladas desde o nascimento, para que sejam capazes de vencer as limitações que essa doença genética lhes impõe. Como têm necessidades específicas de saúde e aprendizagem, exigem assistência profissional multidisciplinar e atenção permanente dos pais. O objetivo deve ser sempre habilitá-las para o convívio e a participação social.
Recomendações
* A notícia de que uma criança nasceu com síndrome de Down causa enorme impacto nos pais e na família. Todos precisam de tempo para aceitá-la do jeito que é, e adaptar-se às suas necessidades especiais;
* A estimulação precoce desde o nascimento é a forma mais eficaz de promover o desenvolvimento dos potenciais da criança com síndrome de Down. Empenhe-se nessa tarefa, mas procure levar a vida normalmente. Como todas as outras, essa criança precisa fundamentalmente de carinho, alimentação adequada, cuidados com a saúde e um ambiente acolhedor;
* O ideal é que essas crianças sejam matriculadas em escolas regulares, onde possam desenvolver suas potencialidades, respeitando os limites que a síndrome impõe, e interagir com os colegas e professores. Em certos casos, porém, o melhor é frequentar escolas especializadas, que lhes proporcionem outro tipo de acompanhamento;
* O preconceito e a discriminação são os piores inimigos dos portadores da síndrome. O fato de apresentarem características físicas típicas e algum comprometimento intelectual não significa que tenham menos direitos e necessidades. Cada vez mais, pais, profissionais da saúde e educadores têm lutado contra todas as restrições impostas a essas crianças.
http://drauziovarella.com.br/crianca-2/sindrome-de-down/
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Criança deve ou não ser presa? A maioridade penal deve ser aos 13, 15,16 anos?
Síndromes Genéticas
A incidência de indivíduos com síndromes genéticas é alta: 14% dos recém-nascidos tem um defeito congênito leve único, não valorizável, e 0,8 % tem dois defeitos. O aumento da incidência relativa das anomalias de ordem genética têm algumas causas: existe hoje maior acesso e capacidade de diagnóstico (mais especialistas e mais meios); a seleção natural deixa de ser operativa com crianças doentes que antes morriam cedo e atingem hoje a idade da procriação.
Durante vários anos foram feitas pesquisas sobre as doenças genéticas e foram identificadas mais de 50 tipos de doenças e aberrações cromossômicas http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/aberracoes-cromossomicas dentre as quais destacamos algumas:
Síndrome Cri Du Chat- http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-cri-du-chat
Síndrome de Dandy Walker SDW
http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-dandy-walker-sdw
SÍndrome de Down
http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-down
Síndrome de Klinefelter
http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-klinefelter
Síndrome de Lissencefalia Miller Dieker
Síndrome de PraderWilli
http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-praderwilli
Síndrome de Rett
http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-rett
Síndrome de Treacher Collins
http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-treacher-collins
Síndrome de Turner
http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-turner
Síndrome de Williams Beuren - SW
http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-williamsbeuren-sw